Fratura do colo do fêmur

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Cerca de metade das fraturas do quadril acometem o colo femoral, região que une a cabeça do fêmur à região trocantérica.

Existem duas situações distintas em que ocorre fratura do colo do fêmur. A primeira e mais comum é em idosos, com osteoporose, após uma queda ou acidente doméstico.

A segunda situação, mais rara, seria fratura do colo do fêmur em adultos jovens. Nesse caso, geralmente acontece após acidentes automobilísticos e outros acidentes em que maior energia envolvida, como uma queda de uma grande altura.

Diagnóstico

Na maior parte das vezes, o paciente apresenta-se com muita dor no quadril e virilha após uma queda. Nas fraturas completas, o membro pode apresentar-se mais encurtado que o lado normal.

Geralmente o paciente não consegue caminhar devido à dor, mas é preciso estar atento à possibilidade de fraturas sem desvio ou fraturas incompletas. Nesses casos, mesmo sentindo dor, alguns pacientes toleram caminhar.

O diagnóstico pode ser confirmado através do raio X. Em raros casos sem desvio, pode-se confirmar o diagnóstico com ressonância magnética.

Fatores de risco

  • Osteoporose;
  • Mulheres;
  • Pessoas brancas;
  • Tabagismo;
  • Uso de corticoides;
  • Baixo IMC (índice de massa corporal);
  • Baixo nível de atividade e exposição ao sol.

Tratamento

O tratamento deve ser individualizado e levar em conta a presença de desvio da fratura, o tempo decorrido desde a fratura até a possibilidade de realizar a cirurgia, a presença de coxartrose prévia e a idade e expectativa de vida do paciente.

Em pacientes jovens, sem artrose, fraturas sem desvio e com possibilidade de tratamento rápido, costuma-se optar por fixar a fratura através de parafusos ou placa e parafusos.

Em fraturas totalmente desviadas e em pacientes mais idosos, a prótese de quadril costuma ser a melhor opção.

Recuperação pós-operatória

Nos casos em que houve fixação da fratura, é possível que o cirurgião indique um tempo em que o paciente necessitará usar muletas e evitar apoiar o membro operado. A vantagem desse tratamento é que permitirá a consolidação óssea e o paciente poderá realizar todos os movimentos que um quadril normal realiza após a recuperação completa.

Nos casos em que se optou por artroplastia, a liberação do apoio costuma ser mais precoce do que nos casos de fixação. Em alguns casos, o paciente já é liberado para apoiar o peso do corpo e caminhar no primeiro dia após a cirurgia. Em contrapartida, o paciente deverá seguir as restrições de movimento conforme orientação do seu cirurgião para evitar luxação da prótese.

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Dr. Vitor Bernardes Pedrozo - Doctoralia.com.br

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