Fraturas do Acetábulo

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Acetábulo é a cavidade do osso da bacia que se articula com a cabeça do fêmur. As fraturas do acetábulo são mais comuns em homens jovens, após acidentes automobilísticos. Em metade dos casos, ocorrem lesões associadas, como outras fraturas, lesões ligamentares no joelho, traumatismo cranioencefálico.

Diagnóstico

Na maior parte das vezes, o paciente dá entrada no hospital após algum acidente de carro, atropelamento, queda de altura ou queda de bicicleta. Geralmente não consegue caminhar pela dor ou apoiar o membro com a fratura.

Os exames iniciais envolvem raio X, mas geralmente são solicitadas tomografias computadorizadas para estudar melhor o traço da fratura e definir a necessidade de cirurgia.

Tratamento

O objetivo do tratamento é tentar devolver ao paciente a capacidade de mobilizar o quadril de forma indolor e voltar a caminhar.

Há critérios para se indicar o tratamento conservador e cirúrgico que levam em conta os exames de imagem e também o perfil e desejo do paciente.

Nos casos em que é possível tratar sem cirurgia, o apoio do membro fica suspenso até a consolidação da fratura. É recomendado que o paciente utilize duas muletas ou um andador para caminhar por pelo menos 6 semanas.

Nos casos em que a cirurgia é indicada, podem ser utilizados materiais como placas e parafusos para a fixação da fratura ou artroplastia total do quadril.

Quando ocorre luxação do quadril associada à fratura do acetábulo, é imperativo que se faça na urgência a redução do quadril, restabelecendo a congruência articular. O termo “redução” de uma articulação significa recolocá-la no lugar através de alguma manobra executada pelo ortopedista. Em geral, o procedimento de redução do quadril é feito sob anestesia no centro cirúrgico. Nesse momento, o cirurgião também poderá realizar testes para avaliar se a fratura permanece estável após a redução.

Fraturas graves muitas vezes demandam cirurgias mais longas e consequentemente apresentam mais riscos envolvidos e menos chances de o paciente retornar às atividades normalmente como antes da fratura ocorrer.

Complicações

Assim como em qualquer outra fratura do membro inferior, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar estão entre as complicações mais relevantes. Infecção após a cirurgia ou por infecção do próprio hematoma da fratura, lesões de nervo (cutâneo lateral da coxa e ciático) são comuns na fase aguda da fratura. De forma tardia, é preciso estar atento para necrose da cabeça do fêmur e artrose do quadril, tanto para as fraturas tratadas de modo conservador quanto para aquelas tratadas cirurgicamente.

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Dr. Vitor Bernardes Pedrozo - Doctoralia.com.br

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